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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CRÉDIFONE

     Se actualmente me queixo que devido ao telemóvel não tenho privacidade, mas no entanto se me esqueço dele em algum lado lá tenho que o ir buscar pois o raio do aparelho parece que comunica telepaticamente connosco.
     Que saudades daqueles velhos tempos em que nem pela cabeça nos passava que um dia andaríamos com um telefone no bolso, o bolso servia para trazer moedas e quinquilharias até que um dia alguém deu um primeiro passo e inventou o credifone que passou a fazer-nos companhia dentro da carteira. A vantagem seria que este não nos chateava com toques, chamadas e mensagens, pois para o utilizar teríamos de procurar uma cabine com aquela ranhura específica para fazermos nós a chamada.
     Este cartãozinho era como um cartão de crédito que se comprava nos CTTs, papelarias, quiosques, etc. e que trazia um valor definido, quando se acabava o crédito ia fora e comprava-se outro.
    Não sei porquê ainda guardei estes dois, mas conheço pessoal do meu tempo que fazia verdadeiras colecções, pois havia credifones com vários desenhos alguns deles muito bonitos.

 
 

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