Se actualmente me queixo que devido ao
telemóvel não tenho privacidade, mas no entanto se me esqueço dele em algum
lado lá tenho que o ir buscar pois o raio do aparelho parece que comunica
telepaticamente connosco.
Que saudades daqueles velhos tempos em que
nem pela cabeça nos passava que um dia andaríamos com um telefone no bolso, o
bolso servia para trazer moedas e quinquilharias até que um dia alguém deu um
primeiro passo e inventou o credifone que passou a fazer-nos companhia dentro
da carteira. A vantagem seria que este não nos chateava com toques, chamadas e
mensagens, pois para o utilizar teríamos de procurar uma cabine com aquela
ranhura específica para fazermos nós a chamada.
Este cartãozinho era como um cartão de
crédito que se comprava nos CTTs, papelarias, quiosques, etc. e que trazia um
valor definido, quando se acabava o crédito ia fora e comprava-se outro.
Não sei porquê ainda guardei estes dois,
mas conheço pessoal do meu tempo que fazia verdadeiras colecções, pois havia
credifones com vários desenhos alguns deles muito bonitos.
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