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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CASSETES AUDIO

     Eram às carradas, originais, piratas, gravadas, chegando mesmo a ser gavetas cheias com cassetes de música de vários estilos lá por casa. Anos e anos a acumular musica. De repente não sei de que foi feito de grande parte dessas cassetes que desapareceram como se tivessem desvanecido ou se transformado nos substitutos CDs.
     Quando comprei o meu primeiro carro, um Peugeot 205 a gasolina com o motor deitado a que os mecânicos chamavam de motor Alentejano, instalei-lhe um Autorrádio de cassetes e eram tantas espalhadas lá dentro desde o porta-luvas até debaixo do banco e na bagageira, uma coisa é certa eu nunca ía para lado nenhum sem que a musica fosse a tocar e esse habito ainda mantenho, mas desta e actualmente já é em pen e cartão SD. Acabou-se as cassetes e os CDs no carro e quando me aborreço de ouvir aquela remessa vou-me ao computador com os referidos suportes, apago umas e meto outras.



quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DISCOS de VINIL

      Os nostálgicos discos de Vinil que conservam muitas das vezes aquelas músicas que ouvíamos há muitos anos e que actualmente não as conseguimos encontrar noutros formatos mais recentes a não ser que sejamos nós a converter os mesmos.
      Há uns tempos estava eu a fazer o meu serviço laboral e ao passar por um antiquário entrei e comecei a remexer num monte de discos que se encontravam em cima de uma mesa. Tal não foi o meu espanto quando comecei a descobrir aquelas músicas que me fizeram recordar os meus tempos de infância; “SOLNADO QUE VAIS PARA A GUERRA”, “O MATA SETE”, “O MACACO E A VELHA (versão Brasileira)”, “MANUELA BRAVO- SOBE, SOBE, BALÃO SOBE”, “JOEL BRANCO- UMA ARVORE É UM AMIGO”, “HISTORIA DO CHOURIÇO”, “ANTONIO CALVÁRIO- MOCIDADE, MOCIDADE” e a “A PANDILHA EM PORTUGUÊS”.
     Alguns destes discos fizeram-me recordar também aqueles familiares que já partiram e que punham algumas destas musicas a tocar vezes sem conta.









 
 
 
 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

DISCMAN

     Depois dos Walkmans vieram os Discmans, mas não reinaram muito tempo uma vez que passado meia dúzia de anos começaram a surgir os leitores de MP3 que embora no princípio não tivessem muita capacidade de armazenamento sempre eram mais compactos e levavam mais musicas sem aquele incómodo de bolsinhas extra para cassetes e CDs.
 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Discman)



quarta-feira, 21 de agosto de 2013

WALKMAN

     Este objecto tão usado na década de 80 que nos enchia os ouvidos de música e que todos acabámos por ter.
     O meu primeiro Walkman foi um SHNEIDER que um primo meu que estava na França ofereceu ao meu Pai e depois passou para mim. Grande máquina foi esse Walkman até que um dia deixou de funcionar. Depois comprei um daqueles baratuchos todo em plástico grosseiro que algum tempo depois desatou a enrolar as fitas e só estragava as cassetes até que foi posto de lado e acabei por desmontá-lo todo a pensar que o conseguia arranjar como é típico na Juventude.
     Quando comecei a trabalhar lá comprei um todo XPTO da AIWA que além de leitor é gravador e tem rádio, coluna integrada, contador de fita e que na altura foi bem caróte!
      Alguns anos mais tarde apareceu um da SONY também leitor e gravador que pertence á minha cara-metade e com o qual ela fez alguns trabalhos de escola (entrevistas) além de ouvir musica no mesmo.


 






terça-feira, 20 de agosto de 2013

AUTORRÁDIO de K7s CARTUCHOS

     Não me lembro se algum dia vi algum destes aparelhos a funcionar nalgum automóvel. Até que há uns anos não havia tantos automóveis e nem todos tinham posses para adquirir um, uma vez que os preços eram elevados mesmo que fosse em segunda mão.
     Vi a primeira cassete ou cartucho como lhe chamavam há muitos anos e como era na altura um objecto banal e aquele andava a rebolar na rua acabei por desmontar a mesma para ver como raio é que aquilo passava a fita pela cabeça do leitor.
     Anos mais tarde achei um outro “cartucho” destes que resolvi guardar e preservar devido a ser actualmente uma raridade. Mais tarde vi no meio de um monte de sucata um pesado volume que quando analisei conclui ser um desses raros auto-rádios antigos que liam os ditos cartuchos. Perante tal raridade resolvi guardar e preservar o mesmo junto com o cartucho.

(http://restosdecoleccao.blogspot.pt/2010/02/auto-radio.html)
(https://www.google.pt/search?q=Auto+Radio+de+cartuchos&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=84wQUtHRNseM7QbAhID4BA&ved=0CE8QsAQ&biw=1024&bih=505)




segunda-feira, 19 de agosto de 2013

GIRA DISCOS

     Pessoalmente nunca tive um gira discos até que recentemente através de um colega que sabia que um familiar tinha um do qual não tinha interesse e ao que parece fazia intenção de o mandar fora ou dar a alguém. Tive a sorte de fazer a conversa certa e certo dia essa dita pessoa acabou por me enviar o aparelho através dos correios. É uma bonita peça com estrutura em madeira, baquelite e plástico, Quando chegou ás minha mãos estava avariado pois não girava o prato e nem funcionava o rádio. Abri-o e como ainda percebo algo do assunto desde que não seja muito complicado e lá descobri a referida avaria que eram os fios do transformador cortados e o transformador também danificado o que queria dizer que tinha andado alguém para ali a inventar. Meti outro transformador e lá está ele a funcionar, um gira discos de fabrico Japonês da marca “LULU-MONDE”.
     Mais recentemente foi-me dado outro gira discos também com uns belos anitos, mas mais recente já todo feito em plástico da marca “SILVANO”,uma versão ainda mais melhorada com radio e um leitor/ gravador de cassetes   que funciona razoavelmente bem mas com algumas falhas típicas da idade e do uso, mas logo que tenha tempo vou fazer-lhe uma limpeza a fundo e uma manutenção como deve ser até ficar como novo. Neste já ouvi e recordei canções á muito tempo esquecidas e que eu julgava já estarem perdidas no tempo, mas que casualmente vim a descobrir numa loja de antiguidades na qual entrei recentemente. Lá mais para a frente falarei dos mesmos.

 (https://pt.wikipedia.org/wiki/Toca-discos)






sexta-feira, 16 de agosto de 2013

ESQUEMAS ELECTRÓNICOS das TELEVISÕES

     E já que estou numa de recordar coisas de que pouquíssimos ou ninguém se lembrará, cá vai na mesma a pergunta; Alguém se lembra de quando por volta dos anos 70 e 80 se comprava um televisor que na altura eram autênticos calhamaços este trazia os manuais de funcionamento e junto trazia uma enorme folha desdobrável com o esquema dos circuitos da mesma? Como se algum de nós caso avariasse o aparelho, puxássemos pelo esquema e a partir dali arranjássemos o mesmo.
    Eu como desde jovem sempre tive um fascínio por electrónica, gostava de ver estes esquemas e até identificava alguns circuitos e componentes. Cheguei até a desmontar televisões velhas e rádios para aproveitar os componentes para fazer pequenos circuitos. Durante os meus anos de estudante as minhas aulas preferidas foram as de desenho (Educação Visual) e as de Electrotecnia nas quais cheguei a conseguir tirar melhores notas que os considerados melhores alunos.



ENVELOPES MISTÉRIO

     Já puxei o assunto com vários amigos da minha geração com os quais convivo actualmente e alguns só têm uma lembrança superficial e a grande maioria nem se lembra de tal coisa levando-me a pensar que eles julgam que estou a inventar. Certo é que há alguns anos por volta das décadas de 80 e 90 vendiam-se nos quiosques e papelarias uns envelopes recheados com diversos tipos de brindes desde pequenos brinquedos, autocolantes, rebuçados, pastilhas, etc.
     Recentemente durante uma arrumação descobri um desses envelopes que apesar de não ser o que tinha escrito nas suas faces “ENVELOPE MISTÉRIO” é um irmão de nome “CROMOLOUCURA” que pelos vistos era comercializado na península ibérica por 100$00 ou 100 Pesetas. Este neste caso trazia só cromos, mas garanto que os outros de que me recordo melhor eram muito á frente pois trazia sempre um brinquedo mais divertido que nos gerava algumas horas de diversão. Naquele tempo sabíamos divertir com pouco, não exigíamos PSPs.

 (Primeiro artigo em que não coloco LINK de pesquisa devido a ninguém se lembrar disto provavelmente.)
 

 






 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

TELEFONE de DISCO

     Esse ruidoso e nostálgico telefone na sua grande maioria de cor preta e com aquele “TRRRIIIIM TRRRRRIIIIIIIIIIM” tão característico que me faz recordar velhos tempos de infância quando ia a terra dos meus Pais visitar os meus Avós nas férias e ia-mos àquele velho estabelecimento de Província meio minimercado e outra metade taberna onde se juntavam os Homens após o trabalho árduo na sua grande maioria madeireiros entre os quais vi várias vezes o meu Avô Materno e o meu Tio que aproveitavam para molhar a goela após um árduo dia de trabalho pesado.
     De vez em quando lá tocava o ruidoso telefone em que muitas vezes do outro lado da linha estaria alguém que teria deixado a terra para melhorar a qualidade de vida na grande cidade e que de vez em quando lá ligaria para saber notícias e combinar hora para ouvir os seus entes queridos.
    Por talvez me lembrar desses velhos tempos adquiri recentemente um destes nostálgicos telefones que tenho em funcionamento na minha sala. Existe alguma magia quando se marca um numero usando aquele demorado disco numérico e quando se recebe chamadas ouvindo todos aqueles sons característicos de tal aparelho.

 (https://www.google.pt/search?q=telefone+de+disco&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=CwkMUuT5G8qI7Aa7joDoDg&ved=0CDYQsAQ&biw=1024&bih=622)

 
 

TELEMÓVEIS

     Este aparelho tão útil que acabou com a nossa privacidade e por vezes pondo em causa o nosso descanso. Aparelho este portador desde boas notícias, notícias fúteis e infelizmente por vezes as más notícias. Actualmente quem os adoptou já não consegue separar-se deles e nem quero pensar no caos que se iria gerar se um dia houvesse um apagão no funcionamento destes aparelhos… se já quando acaba a bateria ou se está em sítios com falta de rede há quem bata com a cabeça nas paredes.
     Eu na minha pequena colecção de telemóveis tenho alguns “espécimenes” bem conhecidos das gerações de 90 tal como “Motorola”, “Ericson”, “Nokia” entre outros, daqueles que só tinham uma linha de texto a preto e castanho esverdeado num pequeno ecrã de cristais líquidos, que tinham aqueles toques agudos que se ouviam a milhas e em certos sítios para se ter rede decentemente tinha-se de esticar a antena.
     Alguns eram tão volumosos que se tinham de usar numa bolsa própria presa com um clipe á cintura, tal como o meu primeiro telemóvel que foi um Motorola que me custou na altura 19.900$00 com 17.000$00 em chamadas. Apesar de volumosos eram autênticas máquinas de guerra que duravam que se fartava. Só fico admirado é como é que nunca fui abordado pela Polícia por trazer tão grande volume debaixo do casaco que até parecia uma pistola.
     Um telemóvel que eu gostava de ter na minha colecção de antiguidades era daqueles que pareciam uma mala e pesavam uns 5Kg.

 (https://www.google.pt/search?gs_rn=25&gs_ri=psy-ab&tok=PYguzkK7ad8ChJ4-sU6dog&pq=telemovel&cp=16&gs_id=z&xhr=t&q=telemoveis+antigos&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&biw=1024&bih=622&um=1&ie=UTF-8&hl=pt-PT&tbm=isch&source=og&sa=N&tab=wi&ei=7IcLUujkH8zG7AaVqoHIBg)






BIPs

     Chegou um dia em que além de se trazer um credifone no bolso para fazer chamadas a partir de uma cabine telefónica, passou-se a andar com um pequeno aparelhinho á cintura que apitava irritantemente e fazia passar uma mensagem escrita tal como um SMS proveniente de alguém nosso conhecido que nos queria contactar ou dar um recado.
     O funcionamento deste parelho consistia no seguinte; o remetente tinha um número que estava atribuído especificamente ao nosso BIP, ao ligar era atendido por uma operadora que pedia que dissesse a mensagem, esta escrevia a mensagem lá na central e depois enviava para o referido aparelho que desatava logo a tocar. Recordo-me também que era como um telegrama, quantas mais palavras se enviasse mais se pagava. Começou aqui “a verdadeira invasão á nossa privacidade!”
     Eu tive somente um bip que foi o da Coca-Cola o outro adquiri posteriormente já os telemóveis tinham conquistado o terreno todo e os bips tinham caído no esquecimento.

 (https://www.google.pt/search?q=Pager&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=KYMLUuDuHqre7AaB4IHIAg&ved=0CEUQsAQ&biw=1024&bih=622)



CRÉDIFONE

     Se actualmente me queixo que devido ao telemóvel não tenho privacidade, mas no entanto se me esqueço dele em algum lado lá tenho que o ir buscar pois o raio do aparelho parece que comunica telepaticamente connosco.
     Que saudades daqueles velhos tempos em que nem pela cabeça nos passava que um dia andaríamos com um telefone no bolso, o bolso servia para trazer moedas e quinquilharias até que um dia alguém deu um primeiro passo e inventou o credifone que passou a fazer-nos companhia dentro da carteira. A vantagem seria que este não nos chateava com toques, chamadas e mensagens, pois para o utilizar teríamos de procurar uma cabine com aquela ranhura específica para fazermos nós a chamada.
     Este cartãozinho era como um cartão de crédito que se comprava nos CTTs, papelarias, quiosques, etc. e que trazia um valor definido, quando se acabava o crédito ia fora e comprava-se outro.
    Não sei porquê ainda guardei estes dois, mas conheço pessoal do meu tempo que fazia verdadeiras colecções, pois havia credifones com vários desenhos alguns deles muito bonitos.