Ai que saudade dos meus tempos de miúdo
em que não dependia tanto de coisas como actualmente se depende tal como a
electricidade, agua, televisão, computadores, telemóveis e um sem número de
luxos que por vezes durante um mês inteiro eu era privado.
Os meus Avós eram pessoas humildes da província que viviam num casarão no meio de um pinhal que actualmente associo como se eles ainda vivessem na idade média. A casa não tinha electricidade nem agua canalizada e a comida era toda feita numa fogueira ao canto da casa que durante muitos anos quase nunca se apagou nem mesmo no verão tornando a casa toda preta devido ao acumular contínuo de foligem pelas grossas paredes de pedra e no rustico madeiramento que suportava o telhado. Certo é que durante esses anos todos nunca tiveram problemas com o bicho da madeira e quando os meus Avós já idosos tiveram de sair da casa tudo a atacou de uma só vez.
Logo de manhã sentia o cheiro daquele café na cafeteira preta cheia daquele carvão preto devido aos derrames das borras para fora durante a fervura que lhe dava resistência ao alumínio e que a minha Avó fazia todos os dias de madrugada quando “se levantava com as galinhas” por vezes ainda de noite escuro no Inverno para fazer o almoço para o meu Avô e o meu Tio levarem para o trabalho.
Para se mover pela casa sem chocar com as coisas a minha Avó levava uma pequena candeiazinha ou uma lamparina de petróleo que dava uma fraca luz, mas para os seus olhos treinados de anos a fio naquelas condições era o suficiente e ela nunca reclamou por mais…
No entanto havia dias em que se juntava mais família devido a um dia festivo na terra ou a uma matança de porco, etc. e aí perdia-se completamente a cabeça e acendiam uma candeia a gaz emprestada pelo Sr Manuel da Loja, esta já mais potente na emissão de luz ou então uma candeia de vidro ou daquelas com armação metálica como a representada em cor azul nas figuras abaixo. AQUILO QUASE OFUSCÁVA OS OLHOS MAIS DESTREINÁDOS!!!!! ;-)
(http://cantinhodojorge.blogspot.pt/2011/01/candeia-de-petroleo-iluminacao-antes-da.html)
Os meus Avós eram pessoas humildes da província que viviam num casarão no meio de um pinhal que actualmente associo como se eles ainda vivessem na idade média. A casa não tinha electricidade nem agua canalizada e a comida era toda feita numa fogueira ao canto da casa que durante muitos anos quase nunca se apagou nem mesmo no verão tornando a casa toda preta devido ao acumular contínuo de foligem pelas grossas paredes de pedra e no rustico madeiramento que suportava o telhado. Certo é que durante esses anos todos nunca tiveram problemas com o bicho da madeira e quando os meus Avós já idosos tiveram de sair da casa tudo a atacou de uma só vez.
Logo de manhã sentia o cheiro daquele café na cafeteira preta cheia daquele carvão preto devido aos derrames das borras para fora durante a fervura que lhe dava resistência ao alumínio e que a minha Avó fazia todos os dias de madrugada quando “se levantava com as galinhas” por vezes ainda de noite escuro no Inverno para fazer o almoço para o meu Avô e o meu Tio levarem para o trabalho.
Para se mover pela casa sem chocar com as coisas a minha Avó levava uma pequena candeiazinha ou uma lamparina de petróleo que dava uma fraca luz, mas para os seus olhos treinados de anos a fio naquelas condições era o suficiente e ela nunca reclamou por mais…
No entanto havia dias em que se juntava mais família devido a um dia festivo na terra ou a uma matança de porco, etc. e aí perdia-se completamente a cabeça e acendiam uma candeia a gaz emprestada pelo Sr Manuel da Loja, esta já mais potente na emissão de luz ou então uma candeia de vidro ou daquelas com armação metálica como a representada em cor azul nas figuras abaixo. AQUILO QUASE OFUSCÁVA OS OLHOS MAIS DESTREINÁDOS!!!!! ;-)
(http://cantinhodojorge.blogspot.pt/2011/01/candeia-de-petroleo-iluminacao-antes-da.html)
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