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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

BRINQUEDOS de OUTROS TEMPOS

     Peço desde já desculpa por alguma frontalidade excessiva neste artigo, mas na verdade é que eu acho que actualmente pratica-se uma tremenda doutrina de mariquice no que respeita aos brinquedos que se dão às crianças nascidas actualmente.
     Repare-se no seguinte; No tempo dos nossos Avós e mais para trás ainda os brinquedos eram raros e pouco elaborados para aqueles cuja família ainda tinha posses para os comprar, pois o coitadito do pobre tinha de inventar os seus brinquedos feitos de pau, rezar para conseguir um aro de jante de bicicleta que fazia girar na ponta de um pau numa corrida alegre e saudável, as fisgas para arremessar pedras aos pássaros e que também utilizavam uns contra os outros, bonecas de pano para as meninas e neste rol entravam diversos brinquedos de lata quinada sem pintura ou tratamento contra a ferrugem. Nesses tempos as crianças tinham as brincadeiras mais saudáveis pois tinham mais contacto com a natureza e interagiam uns com os outros, nada parecido com os jovens “quadrados” de hoje que só sabem olhar para écrans de computador, televisão, tablets, telemóveis, etc. esquecendo-se de todo um mundo cheio de coisas boas para observar e usufruir saudavelmente. Eu chego a pensar que na ideia deles creem que um dia quando morrerem o espirito deles será 0 (zeros) e 1 (uns) e que serão armazenados num disco virtual tipo SkyDrive.
     Os brinquedos foram sofrendo uma vagarosa evolução pelo tempo dos nossos Pais (daqueles com cinquentas e sessentas anos para cima) mas de repente fez-se um “BOOM” e começaram a sair variedades de brinquedos como se de abelhas a sair de uma colmeia se tratasse e com preços mais acessíveis.
     Eu ainda toquei nesse tempo em que os brinquedos ainda eram algo contundentes, feitos de plástico com alguma chapa á mistura e sem “exageradas” normas de segurança tais como as actuais impostas pela CEE designadas nos artigos com as letras CE e nunca me magoei em nenhum deles nem ninguém que eu conheça sofreu qualquer lesão digna de registo.
     Tivemos em Portugal fabricantes de brinquedos que devido às normas impostas e á excessiva importação de brinquedos Chineses tiveram que encostar com muita pena nossa, e actualmente para se conseguir adquirir alguns desses brinquedos ou réplica dos mesmos tem que se perder algum tempo a pesquisar e procurar…

 
Avião da PEPE com asas em chapa

Balança de brincar PEPE

Carrinha VW Pão de Forma marca PEPE

Carrinho de brincar A M L anos 60

Carrinho em chapa fabricado no Japão anos 60/70

Cavalo de Brincar PEPE

Coelhinho mealheiro anos 70

Corneta de Brincar PEPE JATO

Corneta e Gaita do Peixinho da JATO

Cão de Brincar da PEPE

Espingarda A M L de atirar pau anos 60

Espingarda de brincar de atirar pau da JATO (incompleta)

Fogão de Brincar com Panelinhas da PEPE (Havia modelo igual da JATO)

Fogão grande de brincar da PEPE

Jogo de cubos da Majora anos 70/80

Jogo de mesa BASKETBALL

Jogo de Pinos Coloridos

Jogo Pega varetas antigo (também conhecido por MIKADO)

Locomotivas de Brincar anos 70 e 80

Maquina de Costura de brincar da PEPE

Mecanismos internos de bonecas choronas anos 70/80

Pistola de fulminantes de brincar em metal

Pião de madeira e Guita

Rapa

Renault 5 BT da PEPE

Réplica de Fogão de Petróleo (brinquedo de alumínio danificado)

Tanque de Guerra em folha de chapa marca  GOZALI Espanha   anos 70

Telefone mealheiro da PEPE com embalagem da época

View Master e respectivos discos de slides

VW Carocha com fricção da PEPE JATO

VW Pão de Forma de Caixa aberta JATO

 Carrinho de Corridas
 
Carrinho de Corridas com Boneco
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

LIVRO de “ANEDOTAS do BOCAGE”

    Estas terão sido talvez as primeiras anedotas picantes com as quais eu tive contacto.
    Este velho livrinho de capa rosa com poucas páginas pardas gretadas nas pontas andava pela casa sendo levado de prateleira em prateleira quando algum elemento da família resolvia aleatoriamente ler umas quantas anedotas para levantar o astral.
    Devido provavelmente á minha inocência e talvez á linguagem algo antiquada dos textos, grande parte eu não percebia onde estava a piada, comecei a tomar mais consciência das piadas escritas no mesmo quando comecei a avançar na idade e a perceber mais a brejeirice.

 


 

domingo, 17 de novembro de 2013

A MINHA AGENDA RTP

     “Ó MÃE! OFERECE-ME “A MINHA AGENDA”!”… Esta frase que muitos de nós implorámos nos anos 80 aos nossos Pais quando víamos o chamativo anuncio na televisão no intervalo dos desenhos animados ao Sábado e Domingo de manhã ali na altura do Natal. Os anos passaram e ainda me lembro do anúncio que era sempre o mesmo todos os anos só mudando claro está a Agenda e seu conteúdo.
     Não me recordo se era cara ou se era barata, mas eu acho que teria trocado na altura a hipótese de receber um carro ou outro qualquer brinquedo pela “MINHA AGENDA”.
      Agora passados tantos anos e bem adulto lá consegui ter uma de 1987… a vida é mesmo irónica!..
      Mas parece que não sou só eu a recordar estas coisas algo distantes no nosso passado, o Nuno Markl também recordou ao ponto de relançar uma agenda do género… TENHO QUE TER UMA DESTAS SEM FALTA!

      (http://www.fnac.pt/A-Minha-Agenda-da-Caderneta-de-Cromos-Nuno-Markl/a333811)


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

BILHETE de AUTOCARRO da EMPRESA de ADELINO PEREIRA MARQUES VS BILHETES da RODOVIARIA de LISBOA e o PASSE SOCIAL

     Recentemente vim a descobrir uma antiga relíquia dos velhos bilhetes de Transportes Públicos ainda do tempo em que o meu Pai andava na Tropa a tirar a Recruta e a Especialidade antes de ir para o Ultramar.
     O meu Pai foi daqueles sortudos que por pertencer á Força Aérea Portuguesa nunca soube o que era enjoar num navio como aconteceu a muitos outros pois ele andou sempre de Avião e Helicóptero quando se tinha de deslocar para grandes distâncias.
     Anos mais tarde também eu para me deslocar para a Escola cheguei a ter que usar senhas de autocarro quando não tinha o habitual Passe Social disponível, aquele que se usava numa carteirinha em couro ou de imitação pendurado ao pescoço.
     Actualmente as coisas parecem estar bem diferentes, certos bilhetes são recarregáveis e até os Passes já dispensam na sua maioria aquela senha que se colava uma vez que esta foi substituída por um chip electrónico.


(https://www.google.pt/search?q=Adelino+Pereira+Marques&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=oBpcUpXGHOiM7Aa_xoGQDw&ved=0CC8QsAQ&biw=1024&bih=622)